quarta-feira, 5 de maio de 2010

Deputados rejeitam três emendas que alteram "ficha limpa"; votação continua na próxima semana.

Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília
Os deputados terminaram a sessão extraordinária desta quarta-feira (5) com a promessa de que no próximo dia 11 seja encerrada a votação do projeto “ficha limpa”, que impede a candidatura de políticos com condenações na Justiça. Na madrugada de hoje, o texto-base (PLP 518-2009), de autoria do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), foi aprovado.

Por falta de quorum, os parlamentares optaram pela obstrução da sessão e não terminaram de votar todas as emendas ao projeto. A primeira sugestão de alteração no texto foi derrubada por consenso: a ideia era aumentar em um ano o período de desincompatibilização de membros do Ministério Público. Por enquanto, a lei permanece como está –eles devem sair apenas seis meses antes do cargo para se candidatar. A segunda e mais polêmica emenda foi excluída por 362 votos a 41. Os parlamentares rejeitaram a emenda do vice-líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que pedia a retirada do prazo de inelegibilidade dos políticos, previsto no texto aprovado em oito anos.
Por 377 votos a 2, o terceiro e último destaque da noite era assinado pelo líder do PTB, Jovair Arantes (GO), e pedia a retirada do texto referente à condenação por colegiado (tomada por mais de um juiz). Se fosse aceito, a impossibilidade de se candidatar só seria válida para condenações em ultima instância, sem possibilidade de recurso. Dessa forma, o projeto não mudaria em nada a legislação atual.
Os demais nove destaques serão votados na próxima terça-feira (11) também em sessão extraordinária.

Fla consegue "derrota útil", elimina o Corinthians e vai às quartas da Libertadores.

Libertadores
Alexandre Sinato e Renan Prates
Em São Paulo
O Pacaembu estava quase todo alvinegro, mas a festa foi da minoria vermelha e preta. O Flamengo está nas quartas de final da Libertadores. O Corinthians, por sua vez, vive um pesadelo. Jogando com o regulamento a seu favor graças à vitória por 1 a 0 no Maracanã, o time carioca perdeu por 2 a 1 na noite desta quarta-feira, mas se classificou pelo gol anotado fora. Vágner Love fez o gol salvador, ofuscou o de Ronaldo e o contra de David.
A torcida alvinegra vê mais uma vez o sonho da inédita conquista sair por água abaixo justamente no ano do centenário do clube, que já tem motivos para ser esquecido com a precoce eliminação no Paulista. Agora, a expectativa por conquistas ficará restrita ao Campeonato Brasileiro.
A queda no torneio continental representa a segunda seguida no Pacaembu, quatro anos depois de um jogo marcado negativamente na história do futebol brasileiro. Na ocasião, os corintianos perderam em casa por 3 a 1 para o River Plate e a torcida, em um ato de selvageria, tentou invadir o campo para agredir os jogadores. Dessa vez, a reação foi bem diferente. Com o apito final, os corintianos presentes no estádio aplaudiram e cantaram em homenagem ao time.
No Flamengo ficaram as comemorações. A maior torcida do país se mantém na luta pelo seu segundo título da Libertadores (o único foi em 1981) depois de uma campanha mediana na primeira fase em que correu riscos de não se classificar. A paz volta a reinar na Gávea afastando um início de crise com a troca de técnico, os atritos entre os jogadores e a diretoria e as frequentes polêmicas envolvendo Adriano.
Na busca pelo bicampeonato, o Flamengo vai enfrentar nas quartas de final o vencedor do duelo entre Universidad do Chile e Alianza Lima, do Peru. No primeiro jogo os chilenos venceram por 1 a 0.
Para conseguir a vaga, a equipe teve que enfrentar a torcida rival que fez sua parte desde o começo. Mais de uma hora antes do jogo, o “apitaço” era intenso, assim como as músicas cantadas por mais de 30 mil pessoas. Exatamente às 21h49, mais um ingrediente animou os alvinegros: a eliminação do Palmeiras na Copa do Brasil. Coincidência ou não, foi quando começou o foguetório no Pacaembu.
A vibração também foi grande no anúncio da escalação alvinegra. A entrada de Jorge Henrique no lugar de Jucilei e o retorno do 4-3-3 empolgaram os corintianos. Ronaldo, como sempre, foi o mais saudado. A torcida ainda retribuiu a provocação do Maracanã, hostilizando Adriano.

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