
REFORÇO Os bombeiros de Jundiaí contaram com a ajuda de soldados da região
A Advance Indústria Têxtil, localizada na rua Pedro Gutierrez, Jardim Primavera, em Várzea Paulista, teve um de seus pavilhões praticamente reduzido a cinzas, devido a um incêndio na madrugada de sábado para domingo. Segundo o delegado Manoel Alberto Cardoso de Mello, as fitas da segurança interna da empresa já foram recolhidas e enviadas à Perícia Técnica. Em dez dias, conforme informou, será revelado se o incêndio foi criminoso ou não. Homens teriam sido vistos jogando garrafas com material inflamável na indústria.
Procurada, a Advance recusou-se a fazer qualquer pronunciamento sobre o caso. Na porta da empresa, no dia 20, nenhum responsável falou à imprensa. O setor de comunicação, ao ser contatado, disse estar impossibilitado de conceder qualquer informação sobre o incêndio, incluindo o prejuízo. No dia 22, no entanto, a redação conseguiu novo contato com a direção da empresa, que, mais uma vez, recusou-se a falar.
O fogo, segundo informações de moradores, começou por volta das 3 horas. Ainda assustava as pessoas na manhã e tarde seguintes. Na segunda-feira, a sujeira e o cheiro desagradavam; escombros e panos queimados por todos os lados.
Lisiane Almeida de Souza, 30 anos, que mora na frente do prédio incendiado, foi a primeira a perceber a presença do fogo. Não demorou muito para chamar os bombeiros e avisar outros vizinhos.
O pavilhão onde o incêndio se alastrou é o local onde funcionam o depósito, o refeitório e o vestiário. A grande quantidade de tecido e os produtos químicos da tinturaria ajudaram no aumento ainda mais rápido do fogo. A situação foi controlada perto do meio-dia do domingo, trabalho de aproximadamente 25 homens do corpo de bombeiros; sete viaturas de cidades variadas – Jundiaí, Vinhedo, Valinhos e Campinas – estiveram no local para combater o incêndio. A estrutura do prédio foi inteira danificada e veio a baixo.
Maria dos Anjos, que mora ao lado da Advance com mais cinco familiares, foi uma das prejudicadas. Ao perceberem o fogo, depois de outro morador avisar, pegaram seus documentos e deixaram a casa. No momento estão sob o teto de outro vizinho, Agnaldo Cassiavara Machado. “Minha caixa de água derreteu e minha parabólica foi danificada”, declarou Maria. Sua casa e de outro vizinho, ao lado, foram isoladas pelos bombeiros.
Ulisses Pincinato, engenheiro da Defesa Civil, esteve no local e nas casas para fazer algumas avaliações. “Os moradores poderão retornar a suas moradias assim que forem reparadas a parte hidráulica e a parte elétrica”, explicou. Quanto ao risco de desabamento, Pincinato descartou essa possibilidade. O prejuízo nas casas deverá ser pago pela Advance. Na terça-feira, às 11 horas, Maria, na empresa, foi informada que terá os danos reparados, assim como os outros moradores, além de uma ajuda de aluguel no valor total de R$ 500, sendo que R$ 250 ficará com seu genro, que alugou outra casa temporariamente. Depois de reparados os danos, poderão retornar ao lar.
As causas do incêndio ainda serão investigadas. Segundo informações de um vizinho que não quis se identificar, na madrugada de sexta-feira para sábado alguns vidros da janela da empresa foram quebrados. O mesmo acordou com o barulho, mas não viu ninguém na rua. Foi divulgado também que o incêndio foi obra de homens que atiraram garrafas com substâncias inflamáveis no local. Os vidros quebrados, acredita o morador, facilitaram a ação criminosa na madrugada seguinte.
Apesar de nenhuma residência ter sido atingida pelo fogo, rachaduras foram apontadas pelos moradores, assim como janelas queimadas e outros danos .
Enquanto os bombeiros continuavam no local e máquinas retiravam os escombros, na segunda-feira, alguns trabalhadores da empresa assistiam apreensivos. Edson Bernardino, ajudante geral na Advance, perdeu todos os documentos, que estavam em seu armário, no interior do pavilhão incendiado.
(Aurizada) - Matéria e Foto publicada no Site do Jornal a Verdade Regional - (colaboração) Rafael Amaral
A Advance Indústria Têxtil, localizada na rua Pedro Gutierrez, Jardim Primavera, em Várzea Paulista, teve um de seus pavilhões praticamente reduzido a cinzas, devido a um incêndio na madrugada de sábado para domingo. Segundo o delegado Manoel Alberto Cardoso de Mello, as fitas da segurança interna da empresa já foram recolhidas e enviadas à Perícia Técnica. Em dez dias, conforme informou, será revelado se o incêndio foi criminoso ou não. Homens teriam sido vistos jogando garrafas com material inflamável na indústria.
Procurada, a Advance recusou-se a fazer qualquer pronunciamento sobre o caso. Na porta da empresa, no dia 20, nenhum responsável falou à imprensa. O setor de comunicação, ao ser contatado, disse estar impossibilitado de conceder qualquer informação sobre o incêndio, incluindo o prejuízo. No dia 22, no entanto, a redação conseguiu novo contato com a direção da empresa, que, mais uma vez, recusou-se a falar.
O fogo, segundo informações de moradores, começou por volta das 3 horas. Ainda assustava as pessoas na manhã e tarde seguintes. Na segunda-feira, a sujeira e o cheiro desagradavam; escombros e panos queimados por todos os lados.
Lisiane Almeida de Souza, 30 anos, que mora na frente do prédio incendiado, foi a primeira a perceber a presença do fogo. Não demorou muito para chamar os bombeiros e avisar outros vizinhos.
O pavilhão onde o incêndio se alastrou é o local onde funcionam o depósito, o refeitório e o vestiário. A grande quantidade de tecido e os produtos químicos da tinturaria ajudaram no aumento ainda mais rápido do fogo. A situação foi controlada perto do meio-dia do domingo, trabalho de aproximadamente 25 homens do corpo de bombeiros; sete viaturas de cidades variadas – Jundiaí, Vinhedo, Valinhos e Campinas – estiveram no local para combater o incêndio. A estrutura do prédio foi inteira danificada e veio a baixo.
Maria dos Anjos, que mora ao lado da Advance com mais cinco familiares, foi uma das prejudicadas. Ao perceberem o fogo, depois de outro morador avisar, pegaram seus documentos e deixaram a casa. No momento estão sob o teto de outro vizinho, Agnaldo Cassiavara Machado. “Minha caixa de água derreteu e minha parabólica foi danificada”, declarou Maria. Sua casa e de outro vizinho, ao lado, foram isoladas pelos bombeiros.
Ulisses Pincinato, engenheiro da Defesa Civil, esteve no local e nas casas para fazer algumas avaliações. “Os moradores poderão retornar a suas moradias assim que forem reparadas a parte hidráulica e a parte elétrica”, explicou. Quanto ao risco de desabamento, Pincinato descartou essa possibilidade. O prejuízo nas casas deverá ser pago pela Advance. Na terça-feira, às 11 horas, Maria, na empresa, foi informada que terá os danos reparados, assim como os outros moradores, além de uma ajuda de aluguel no valor total de R$ 500, sendo que R$ 250 ficará com seu genro, que alugou outra casa temporariamente. Depois de reparados os danos, poderão retornar ao lar.
As causas do incêndio ainda serão investigadas. Segundo informações de um vizinho que não quis se identificar, na madrugada de sexta-feira para sábado alguns vidros da janela da empresa foram quebrados. O mesmo acordou com o barulho, mas não viu ninguém na rua. Foi divulgado também que o incêndio foi obra de homens que atiraram garrafas com substâncias inflamáveis no local. Os vidros quebrados, acredita o morador, facilitaram a ação criminosa na madrugada seguinte.
Apesar de nenhuma residência ter sido atingida pelo fogo, rachaduras foram apontadas pelos moradores, assim como janelas queimadas e outros danos .
Enquanto os bombeiros continuavam no local e máquinas retiravam os escombros, na segunda-feira, alguns trabalhadores da empresa assistiam apreensivos. Edson Bernardino, ajudante geral na Advance, perdeu todos os documentos, que estavam em seu armário, no interior do pavilhão incendiado.
(Aurizada) - Matéria e Foto publicada no Site do Jornal a Verdade Regional - (colaboração) Rafael Amaral
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