sexta-feira, 11 de setembro de 2009

I Feira de Trocas Solidárias de Várzea Paulista atrai cerca de 250 pessoas.

Basta trocar para participar
Objetos que para uns não são mais úteis podem satisfazer o desejo e a necessidade de outras pessoas, da mesma forma que o talento de alguns pode valer muito mais do que se pode imaginar. Esse clima de valorização dos pertences e dos saberes de cada um tomou conta da I Feira de trocas Solidárias de Várzea Paulista, que aconteceu na tarde desta quinta-feira, no CRAS Central. Cerca de 250 pessoas participaram do evento, trocando desde roupas e alimentos, até serviços, como massagem.
A Feira de Trocas é um espaço onde as pessoas se reúnem para trocar produtos e serviços sem usar dinheiro. A troca pode ser feita diretamente, entre produtores e consumidores, com a utilização da moeda social, que é um bônus utilizado no lugar do dinheiro oficial para as trocas solidárias. Em Várzea Paulista, a moeda social é o ‘Saber’, e foi instituída pelo Clube de Trocas, composto pelos artesãos e profissionais autônomos do município.
Centenas de trocas foram realizadas ao longo da tarde de quarta-feira. O prefeito Eduardo Pereira passou pela feira e trocou alguns livros por diversos produtos da feira, como um CD e uma caixa de madeira artesanal. “Esse evento pode parecer uma coisa simples, mas tem um significado muito grande, pois estamos propondo um novo modelo de desenvolvimento, que vai contra o princípio de que alguns tenham muita riqueza enquanto outros passam fome, valorizando os saberes de cada um”, afirma.
Já a artesã Luciana Maria de Souza participou da feira como produtora e consumidora, já que ofereceu para troca presilhas de fuxico e caixas de decoupage que produz. Ela também levou suas calças usadas para adquirir objetos de mais utilidade para o seu dia a dia. “Hoje percebi que não preciso de dinheiro para conquistar mais coisas. O que não serve mais para mim pode satisfazer as necessidades de outras pessoas”, comenta.
Dezenas de produtos foram expostos para troca durante a feira, entre eles, alimentos não perecíveis, roupas, sapatos, artesanatos e serviços, como massagem e manicure. “Ninguém é tão pobre que não tenha nada para oferecer e a feira de trocas é uma forma das pessoas se conscientizarem disso e se inserirem na sociedade, tornando os profissionais informais pessoas reconhecidas”, explica a diretora de Economia Solidária, Luciane Mosca.
( Assessoria)

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