terça-feira, 15 de junho de 2010

Lula concede reajuste de 7,7% a aposentados e veta fim do fator previdenciário.

LARISSA GUIMARÃES
DE BRASÍLIA

Contrariando a equipe econômica do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta terça-feira o reajuste de 7,7% para os aposentados e pensionistas do INSS que ganham acima de um salário mínimo. Lula, no entanto, vetou o fim do fator previdenciário.

O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, o impacto sobre as contas públicas será de R$ 1,6 bilhão neste ano.

Entenda o fator previdenciário
Lula nega estragar relação com aposentados, mas descarta "extravagância"
Centrais sindicais fazem apelo a Lula por reajuste de 7,72% a aposentados
Veto a reajuste de 7,7% para aposentados ajudaria a manter crescimento, diz Mantega
Mantega informou que, para manter o equilíbrio fiscal, haverá cortes em custeio e emendas parlamentares. "O presidente Lula nos liberou para fazer os cortes necessários, que vão compensar os 7,7%", disse.

Alan Marques - 04.jun.2010/Folhapress

O ministro da Previdência, Carlos Gabas, afirmou que os aposentados vão começar a receber o reajuste já a partir de julho e que em agosto deve haver pagamento da diferença referente aos meses anteriores. Desde janeiro eles vinham recebendo 6,14% de reajuste.

A MP (medida provisória) enviada pelo Executivo ao Congresso concedeu o aumento de 6,14%, mas, pressionado por partidos aliados e com medo de uma derrota ainda maior, o governo cedeu e aceitou mudar o índice para 7% --o que corresponde à inflação de 2009 mais dois terços da alta do PIB de 2008.

Os deputados e as categorias de classe, no entanto, não ficaram satisfeitos, e propuseram o índice de 7,7%-- correspondente à inflação do ano passado mais 80% do crescimento do PIB. A proposta de aumento de 7,7% para os aposentados foi aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Lula havia sinalizado por diversas vezes que vetaria o reajuste de 7,7%. Ontem, ele disse que não se deixaria levar por "qualquer extravagância".

"Não pensem que eu me deixarei seduzir por qualquer extravagância que alguém queira fazer por conta do processo eleitoral. Minha cabeça não funciona assim. A eleição é uma coisa passageira e o Brasil não jogará fora no século 21 as oportunidades que jogou fora no século 20."

Segundo o presidente, o Brasil vive um momento bom e ele não vai estragá-lo. "Eu acho que esse momento é muito bom e eu não vou estragar. Todo mundo sabe o carinho que eu tenho pelos aposentados brasileiros. Eu vou fazer aquilo que eu achar que é melhor para o Brasil, para os aposentados. Eu não vou estragar minha relação com os aposentados, não vou estragar minha relação com ninguém", disse.

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