A Polícia Federal (PF) de Campinas apreendeu, nesta terça-feira (14/09) à noite, 5,5 quilos de cocaína que estavam escondidos em embalagens de bombons dentro da bagagem de um passageiro com destino a Portugal no Aeroporto Internacional de Viracopos. O homem que despachou a bagagem, identificado apenas pelas iniciais B.M.P.S., de 28 anos, tem nacionalidade portuguesa e pretendia embarcar no voo 4196, da TAP, para Lisboa.Os policiais federais desconfiaram quando o passageiro se apresentou no guichê de controle de saída da PF e foi questionado sobre o período de uma semana em que permaneceu no País. A polícia verificou a bagagem que já havia sido despachada e encontrou a droga no interior de embalagens de chocolate. No total, o português, que não teve a profissão divulgada, carregava quatro sacos de bombons no interior de sua mala.
De acordo com o delegado da PF de Campinas Jessé Coelho de Almeida, o homem não explicou onde nem de quem adquiriu a droga. Também não informou o local em que ficou hospedado no Brasil. “Ele comentou apenas que estava em Guarulhos, mas não forneceu mais detalhes aos agentes”, disse. Ainda segundo o delegado, a mala em que estava a droga chegou a passar pelo detector, mas só foi descoberta porque um dos agentes da PF desconfiou do criminoso. “Ele não sabia responder nada, dava algumas informações confusas, só disse que ficou aqui por uma semana. Depois disso, a mala dele foi separada das demais e a droga descoberta”, disse.
A Polícia Federal não soube informar se o rapaz já tinha alguma passagem na polícia de Portugal. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas, sujeito a pena que varia de cinco a 15 anos de reclusão — período que pode ser acrescido de um sexto a dois terços devido à transnacionalidade do crime —, além de multa, prevista na Lei de Entorpecentes, de 2006.
O português foi recolhido à cadeia anexa ao 2º Distrito Policial (DP) de Campinas, no bairro São Bernardo, e ficará disposição do juiz da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas. Crimes que envolvem estrangeiros são julgados normalmente no Brasil e os condenados cumprem pena no País
Thaís Nucci
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