
A escolha do sexo do bebê durante um tratamento de reprodução assistida sempre foi considerada uma questão polêmica e, até pouco tempo, sem solução. Essa técnica passa a ser oficialmente proibida no país a partir do dia 13 de abril. A norma, anunciada em agosto de 2009, durante a IV Conferência Nacional de Ética Médica, em São Paulo, faz parte da revisão do Código de Ética Médica, escrito em 1988. Com a decisão fica proibido criar embriões para pesquisa e escolher o sexo do bebê em clínicas de reprodução assistida.
Além dessa regra, as novas medidas incluem, ainda, a necessidade de um limite mais claro na relação entre os médicos e a indústria farmacêutica, além de determinar que os profissionais da saúde não podem obter vantagens financeiras pela comercialização de medicamentos e próteses, e nem participar de consórcios para a realização de procedimentos como cirurgias plásticas.
Simone Tinti
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