terça-feira, 21 de setembro de 2010

TJ de SP julga nesta terça recurso do casal Nardoni para anular julgamento.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) analisa na manhã desta terça-feira (21) um recurso que pede a anulação do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenado pelo assassinato de Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, filha de Alexandre e de Ana Carolina Oliveira. A defesa dos Nardoni pede um novo julgamento aos acusados. A assessoria de imprensa do TJ-SP não soube informar, no entanto, qual a alegação dos advogados do casal para se pedir a anulação do júri.

Em março deste ano, o casal foi condenado por júri popular. Alexandre foi sentenciado a 31 anos, um mês e 10 dias de prisão. Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão. Para a acusação, a madrasta de Isabella a agrediu e o pai da menina a jogou da janela do sexto andar do prédio onde os dois moravam, na Zona Norte de São Paulo, em 29 de março de 2008.

saiba mais


Casal Nardoni é considerado culpado pela morte da garota Isabella Defesa do casal Nardoni vai recorrer ao TJ para realização de novo julgamento O casal sempre se disse inocente: alegava que um criminoso poderia ter entrado no apartamento e assassinado Isabella. O casal está preso em Tremembé, no interior do estado.

Segundo o TJ, quem irá julgar o recurso, intitulado “carta testemunhável”, serão três desembargadores: Luis Soares de Mello, Euvaldo Chaib e Salles Abreu. A análise do recurso começará a partir das 10h, na sala 232 da 4ª Câmara Criminal. Se o pedido for indeferido, a defesa do casal poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

A assessoria do TJ-SP não informou qual a alegação dos advogados para se pedir a anulação do julgamento ocorrido em março deste ano.

Logo após a sentença do júri, proferida pelo juiz Maurício Fossen, no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, o advogado dos Nardoni, Roberto Podval, havia dito que impetraria dois recursos no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Um deles será o pedido de realização de um outro julgamento com base em uma lei que autorizava se fazer um novo júri automático para todos os sentenciados a 20 ou mais anos de prisão. A lei foi revogada, mas a defesa reivindicava o benefício uma vez que o crime ocorreu cinco meses antes da sua mudança.

O outro recurso era uma apelação ao TJ-SP. Nele, Podval pedia a redução de pena ou um novo julgamento, mas com base no argumento das "nulidades", em outras palavras: que o direito de defesa do casal foi cerceado já que as investigações solicitadas pela defesa não foram feitas pela Polícia Civil.

O G1 deixou recados no celular de Podval para ele comentar o que ele argumentou em seu pedido para anular o júri, mas o advogado não retornou as ligações feitas pela reportagem até as 8h30 desta terça.

Kleber Tomaz
Do G1 SP

Nenhum comentário:

Destaques desta Quarta, 02 de Outubro de 2013

Destaques desta Quarta-Feira, 02 de Outubro de 2013 Política Marina diz confiar em Deus e na Justiça para registrar Rede Política Comissões apresentam novo marco legal para telecomunicações Geral Câmara do RJ aprova plano de cargos e salários de professores Cidadania Mais de 842 milhões de pessoas passam fome no mundo Geral Avanços em saneamento básico são insuficientes, aponta estudo Copa 2014 Campanha busca combater exploração sexual em megaeventos Entrevista Miss Brasil ora antes do título e dedica coroa ao pai falecido Saúde Farmacêuticos podem prescrever remédios vendidos sem receita

Programa SEBRAE - Para as micro e pequenas empresas.

Programa SEBRAE - Para as micro e pequenas empresas.
click aqui e ouça...

Utilize nosso conversor de moedas.

Ajude o Grendacc.

Ajude o Grendacc.